Quando falamos de certificações financeiras, quais você acha que são as mais importantes, meu nobre gafanhoto?
Existem muitas, para diversos fins e especialidades, e pode ser que um dia você queira se aventurar e buscar até as mais específicas para ampliar seu currículo e, claro, seu conhecimento!
É sobre todas elas que eu vou falar neste artigo. Confira e entenda!
Certificações financeiras da ANBIMA
As certificações financeiras da ANBIMA são nossas grandes amigas aqui na T2, e algumas delas fazem parte dos primeiros passos da carreira bancária! Veja:CPA-10
A CPA-10 (Certificação profissional ANBIMA Série 10) é praticamente obrigatória para quem quer trabalhar em banco. Ela é o primeiro passo entre as certificações, e é uma boa ideia começar por aqui, meu nobre gafanhoto! Essa certificação vai testar os seus conhecimentos iniciais no mercado e mostra que você já está preparado para trabalhar com venda e distribuição de produtos de investimento.CPA-20
É a certificação de segundo nível da ANBIMA. Passar na CPA-20 permite que você faça tudo o que alguém com a CPA-10 faz, mas também pode trabalhar em algumas funções como manutenção de carteiras e venda de produtos para segmentos de alta renda.CEA
Tirar a CEA é mostrar que você realmente manja dos paranauês. Com ela carimbada no currículo você pode indicar produtos de investimento enquanto gerente, e ela vale pela CPA-10 e também pela 20, pois te torna um Especialista em Investimento. Entre as certificações financeiras da ANBIMA, a CEA é a que mais se mostra um diferencial, pois poucos profissionais do mercado estão nesse nível.CGA
A CGA não entra exatamente na mesma categoria das CPA e da CEA, meu nobre gafanhoto. Isso porque ela serve para alguém que quer ser um gestor de fundos de investimento (comprar e vender ativos investidos nos fundos). Porém, não se anime pra correr e já fazer a CGA achando que ela vem no pacote de CPA + CEA. A CGA é outro esquema, beleza? Na verdade, nem sempre quem trabalha em banco deve buscar essa certificação, porque a ideia é bem diferente. Leia também: Certificação ANBIMA: O Guia DEFINITIVO (CPA 10, CPA20, CEA, CGA)Certificação Ancord
A certificação da Ancord é diferente das CPA e CEA, e é direcionada para quem quer se tornar um agente autônomo de investimentos. Ela é obrigatória para exercer a profissão e é a primeira etapa dessa carreira! No caso do exame da Ancord, não é cobrado só o conhecimento sobre o mercado e tal. A prova também envolve os paranauês da própria profissão e como você vai lidar com problemas envolvendo ética, conflito de interesses e gestão de crises, por exemplo. Ou seja, a Ancord vale a pena para quem quer realmente seguir como AAI, o que na maioria das vezes envolve sair do banco para mudar de carreira, sacou?CNPI
O CNPI (Certificado Nacional do Profissional de Investimento) é outra das certificações financeiras que está em um cenário diferente. Quem oferece esse ponto a mais no seu currículo é a Apimec (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais). Ela é considerada obrigatória pela CVM para quem quer ser Analista de Valores Mobiliários, e tem três níveis: a CNPI, para analistas fundamentalistas, a CNPI-T, para os técnicos e também uma terceira fase, para os plenos — a CNPI-P.CFP®
A CFP® é a Certificação de Planejador Financeiro, e é uma das mais reconhecidas, até mesmo lá fora do país! Quem passa na prova mostra que manja muito dos paranauês de fazer o planejamento financeiro de qualquer pessoa. Se você já estaria feliz sabendo fazer o seu, imagina ser um profissional em segurar as contas em casa, hein? Brincadeiras à parte, quem tem o CFP® pode ser um planejador, ou seja, aquele cara que avalia todos os riscos e objetivos dos clientes. Assim, ele pode recomendar uma carteira de investimentos mais sólida e certeira, já de acordo com o perfil do investidor. Quem oferece o CFP® é a Planejar — Associação Brasileira de Planejadores Financeiros), e entre as certificações financeiras, ela é a mais criteriosa, meu nobre gafanhoto. Para ter o seu, você precisa:- ter ensino superior (não importa a área);
- ser aprovado no exame (140 questões….);
- comprovar, no mínimo, 3 anos de experiência no atendimento a investidores;
- aderir ao Código de Ética da Planejar.