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Política Monetária — O Que é e Para Que Serve?

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Política Monetária — O Que é e Para Que Serve?

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A política monetária é um conceito extremamente importante para todos, inclusive para quem não atua no setor financeiro. Isso porque ela está presente no dia a dia das pessoas e é um assunto que afeta os cidadãos de um país.

É isso mesmo. As ações dessa política podem beneficiar ou prejudicar a forma como você lida com o seu dinheiro todos os dias.

Sabe aquelas atividades comuns do seu cotidiano, como uma simples compra e parcelamento de um valor na hora do pagamento? Então, a política monetária está lá, influenciando diretamente nos preços que você paga por meio dos juros, por exemplo!

Quer entender melhor sobre esse assunto? Vem comigo que eu vou te explicar com mais detalhes! 

O que é a política monetária?

A política monetária é formada por um conjunto de ações adotadas pelo governo de um país que visa controlar a circulação do dinheiro para estimular a economia e evitar problemas que façam ela entrar em risco. 

Um exemplo de problemas que são evitados por meio desta política é a inflação e as altas taxas de juros que, consequentemente, afetam o poder de compra da população. 

“Mas, Tiago, quem são as autoridades que ficam responsáveis por tomar essas medidas?”

No Brasil, o governo fica com a tarefa de determinar as ações que serão aplicadas para garantir o controle financeiro do país, enquanto o Banco Central do Brasil (Bacen) fica responsável por executá-las em conjunto com instituições subsidiárias.

Mas não para por aí. 

Ainda temos o Conselho Monetário Nacional, que fica encarregado pelas normatizações das ações realizadas pelo Bacen (Banco Central) e o Comitê de Política Monetária do Banco Central (COPOM), que recebe a atribuição de definir as taxas de juros.

Qual é a importância da política monetária?

Mas, no final das contas, talvez você ainda esteja se perguntando quais são os motivos para dar tanta importância a esse assunto. Então, vamos lá que eu vou te explicar utilizando um exemplo bem prático.

Vamos imaginar a seguinte situação: 

Todos os meses você recebe contas e mais contas para pagar. Imagino que você se organize sempre para garantir que todas elas sejam pagas em seus devidos prazos, certo? 

Para isso, você faz vários cálculos e anotações para entender quais têm valores maiores, qual a quantidade de dinheiro será destinada para cada fatura, quais devem ser priorizadas, etc.

Da mesma forma que você cria todo esse planejamento para evitar problemas maiores com suas contas pessoais, o governo do país também precisa desse controle. E como eu falei anteriormente, um dos principais contratempos evitados por meio dessas medidas é a inflação.

Pense comigo: a inflação gera juros altos que, consequentemente, contribuem para a redução no poder de compra da população. Com a diminuição no consumo de serviços e produtos, a produção também é reduzida e acaba gerando desemprego.

Por fim, esse ciclo causa a estagnação, ou nos piores casos, o declínio da economia. São cenários como este que são evitados por meio das ações da política monetária.

Além disso, se você é um investidor, também precisa ficar atento a esse assunto. Afinal, essa política pode modificar a taxa Selic e afetar a rentabilidade das suas aplicações. Então, se você não quer ter prejuízos, é melhor entender como a política monetária funciona e se manter atualizado sobre ela.

Tipos de política monetária

Agora que você já sabe o que é a política monetária e qual é a sua importância na economia de um país, é importante conhecer os dois diferentes tipos que existem e entender como cada um funciona. 

1. Expansionista

Neste modelo, o Banco Central tem como principal objetivo aumentar o poder de compra da população e estimular cada vez mais o consumo de produtos ou serviços. Para isso, as taxas de juros são diminuídas.

Porém, com o aumento desse consumo por parte dos cidadãos, temos como consequência a inflação e aumento dos preços. Afinal, é natural do cenário econômico que o valor de produtos e serviços aumentem de acordo com a quantidade de demanda.

 2. Contracionista

Já no modelo contracionista, temos justamente a situação contrária. Ou seja, o propósito do Banco Central é desestimular o consumo da população. Neste caso, as taxas de juros são elevadas e os créditos oferecidos aos cidadãos são reduzidos.

Tudo isso faz com que a circulação da moeda do país seja menor e, consequentemente, a inflação é reduzida.

Mas, assim como o modelo expansionista, esse tipo de política também causa uma consequência negativa: o PIB é prejudicado.

Como você viu, ambos os tipos de política monetária contam com desvantagens, certo? Eles são importantes para solucionar determinados problemas relacionados à economia de um país. Porém, é preciso manter o equilíbrio entre as duas para que os resultados sejam positivos.

Gostou do assunto? Então, confira também este artigo sobre inflação e seus impactos na economia e veja quais são as possíveis causas para esse problema que se relaciona diretamente com a política monetária.