Quando o assunto é previdência privada, PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) são as opções mais conhecidas e utilizadas no Brasil. Ambos têm como objetivo ajudar você a construir uma reserva financeira de longo prazo, funcionando como um complemento essencial à aposentadoria oferecida pelo INSS.
Além de serem opções importantes para o planejamento financeiro, o tema PGBL e VGBL é amplamente solicitado nas provas de certificações como CPA 10, CPA 20 e CEA. Neste artigo, vamos explorar as diferenças entre essas modalidades, entender suas vantagens e ajudar você a dominar esse conteúdo, seja para seus objetivos profissionais ou para uma estratégia financeira mais eficiente.
O que é PGBL?
O PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) é uma modalidade de previdência privada indicada para quem faz a declaração do Imposto de Renda utilizando o modelo completo. Conhecido no mercado como “PG”, o PGBL permite que o contribuinte deduza até 12% de sua base de cálculo de IR na declaração anual, gerando uma economia significativa no imposto a ser pago mensalmente.
Na prática, o PGBL funciona como um adiamento do pagamento do Imposto de Renda. O contribuinte pode investir a parcela economizada hoje, mas precisará pagar o imposto no futuro, no momento do resgate. Nesse modelo, o imposto incide sobre o valor total resgatado, incluindo tanto os rendimentos quanto as contribuições feitas.
Para ilustrar, considere o exemplo:
- Imagine que você investiu R$ 100.000
- Ao final do ano, acumulou um saldo de R$ 120.000
- O IR será calculado sobre os R$ 120.000 totais no momento do resgate
Apesar de a tributação ser mais abrangente, o PGBL oferece uma excelente vantagem tributária no curto prazo, permitindo que o investidor utilize a economia fiscal para aumentar seus aportes e maximizar os ganhos ao longo do tempo. É uma escolha estratégica para quem busca uma aposentadoria mais tranquila e bem planejada.
O que é VGBL?
O VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) é uma modalidade de previdência privada recomendada principalmente para quem não possui renda tributável, como profissionais que ganham menos de R$ 1.903,98 por mês ou trabalhadores sem registro em carteira, como prestadores de serviços. Diferente do PGBL, o VGBL não permite dedução no Imposto de Renda, tornando-o mais vantajoso para esses perfis.
No entanto, é importante destacar que o Imposto de Renda incide sobre os rendimentos do investimento no momento do resgate
Para simplificar, considere o mesmo exemplo:
- Imagine que você investiu R$ 100.000
- Ao final do ano, acumulou um saldo de R$ 120.000
- O IR será calculado apenas sobre os R$ 20.000 de ganho de capital, não sobre o valor total investido
Com esse exemplo, fica mais fácil entender como o VGBL funciona, certo? É uma excelente opção para quem busca complementar a aposentadoria de forma planejada e eficiente.
Diferença entre PGBL e VGBL
A principal diferença entre o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) está na forma como o Imposto de Renda é cobrado. No PGBL, o IR incide sobre o valor total acumulado, ou seja, sobre o dinheiro investido somado aos rendimentos. Já no VGBL, a tributação ocorre apenas sobre os rendimentos do investimento.
Outro aspecto importante a considerar é o prazo que o cliente está disposto a manter o plano de previdência. O PGBL é geralmente mais vantajoso para quem tem planos de longo prazo, enquanto o VGBL tende a ser mais interessante para objetivos de curto e médio prazo.
Resumindo:
- PGBL: IR sobre dinheiro investido + rendimento, possibilidade de deduzir até 12% da renda bruta anual na declaração completa de IR, ideal para longo prazo.
- VGBL: IR somente sobre os rendimentos, sem dedução na renda bruta, mais indicado para médio e curto prazo.
Com essas informações, fica mais fácil decidir qual modalidade atende melhor às suas necessidades e objetivos financeiros.
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