O que você espera da sua vida daqui alguns (vários) anos?
Não. Isso não é uma entrevista de emprego, nobre gafanhoto. Mas, você já parou para pensar nisso?
Se você quer estar aposentado ou pelo menos com um bom dinheiro para poder sentar no sofá e tirar um “ano sabático”, por exemplo (acho chique, inclusive), é uma boa ideia entender o que é a previdência privada.
Além disso, esse é um dos assuntos mais abordados nas provas de certificações da ANBIMA, sobre as quais falamos muito por aqui.
Quer saber mais sobre essa maneira de investir no futuro? Confira este artigo!
O que é a previdência privada?
Em uma definição mais geral, a previdência privada é um seguro de vida com pagamento em vida. Ele é bom para quem tem objetivos de longo prazo. Tudo depende da previdência escolhida.
Seu funcionamento (em longo prazo) envolve duas fases importantes: acumular — processo de investir certa quantia, mensalmente, na previdência — e resgatar: receber os juros e capital acumulado, que pode ser feito mês a mês, ou de uma única vez.
No entanto, os fundos de previdência como esses têm suas particularidades, e você precisa conhecê-las!
VGBL x PGBL
Essa sopa de letrinhas aí é um dos primeiros aspectos que você precisa entender sobre a previdência privada. A principal diferença entre eles envolve a tributação no Imposto de Renda.
No caso do VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), a alíquota do IR incide só sobre a rentabilidade, ou seja, você não terá que pagar o Imposto referente àquilo que investiu durante toda a duração do fundo. Ele é mais indicado para quem faz a declaração anual simplificada.
Quando falamos do PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), os seus aportes podem ser abatidos do Imposto, o que significa que você pode “adiantar” um pouco o pagamento dele. Isso é limitado a 12% da sua renda anual.
Porém, quando você for resgatar esse dinheiro, a alíquota irá se referir ao valor total aplicado + rendimentos.
Outro ponto é que, como envolve os abatimentos, você só pode optar pelo PGBL se você fizer a declaração completa do IR.
Fundo progressivo x regressivo
Pensar no futuro está dando um pouco de dor de cabeça, nobre gafanhoto?
Então se prepara que ainda tem mais um detalhe: o regime tributário.
Ele pode ser progressivo ou regressivo, e isso realmente muda a história toda na hora do IR.
Pense assim: se você optar pelo progressivo, na hora de resgatar seu plano de previdência privada, a alíquota do IR será de 15%. Isso é fixo, e não será alterado em nenhuma condição de fundo.
Quando o investimento é regressivo, a alíquota diminui de acordo com o tempo de plano. O maior valor é 35%, para dois a quatro anos, e pode chegar a 10%, no caso de fundos pensados para mais de 10 anos.
Gostou de entender mais sobre a previdência privada? Aproveite para ler mais artigos sobre o assunto no blog da T2 Educação e entenda como isso pode ajudá-lo a passar nas certificações da ANBIMA!
Veja também nossa playlist completa sobre o assunto no Youtube!