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Tipos de Inflação — Conheça Os Principais E Como Afetam O Mercado Financeiro

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tipos de inflação
Você sabia que existem tipos de inflação? É comum ouvir sobre os aumentos de preço, mas a maioria das pessoas acaba pensando que é sempre pela mesma razão que isso acontece. Quando se trata do mercado financeiro, existem muitos agentes que são influentes e cada um deles também é capaz de gerar distintas variações. Entenda quais são as modalidades inflacionárias na economia brasileira e como cada uma delas funciona!

O que é inflação?

Antes de tudo, vamos começar do básico e entender o que é inflação. Esse nome simpático é o que damos para a alta de preços de produtos e serviços. Porém, é preciso notar que não se trata de apenas um reajuste, mas, sim, um aumento constante.  Com o tempo, um índice inflacionário acaba prejudicando os consumidores, já que apresenta taxas de crescimento mais altas do que a dos salários, diminuindo o poder de compra dos cidadãos do país. Além disso, também significa perda de valor da moeda, que acontece porque há muitas notas de dinheiro físico em circulação, afetando a economia brasileira.

Quais são os tipos de inflação?

“Mas Tiago, se é sobre aumento de preços e desvalorização, como existem tipos de inflação?” Bom, lá no começo do post eu disse que há diferentes agentes no mercado financeiro, certo? Quando algum deles foge do controle, a economia fica desequilibrada e uma das consequências é a desregulação dos valores de produtos e serviços do país. Então, são considerados tipos de inflação:

Aumento de custos

Para a produção de bens e serviços, é preciso arcar com alguns gastos. Os principais deles são:
  • matéria-prima;
  • equipamentos necessários para produzi-los;
  • mão-de-obra;
  • gastos com energia, água, internet, etc;
  • taxas e tributos.
O preço final dado pelo fornecedor precisa cobri-los e acrescentar uma margem de lucro para que a empresa possa continuar crescendo.  Ou seja: se algum desses custos subir, será preciso aumentar, também, o valor cobrado para o consumidor.

Aumento de demanda

Você conhece a lei da oferta e demanda? Esse é um dos fundamentos mais importantes da economia.  Funciona da seguinte forma: para haver equilíbrio no mercado financeiro, é preciso que as forças de oferta e demanda estejam em sintonia. Se tiver mais produtos do que consumidores, a tendência é a queda de preços. A ideia é torná-los mais atrativos para que mais pessoas queiram comprá-los e não causar prejuízo para as empresas. Por outro lado, se há poucos produtos e uma alta demanda, a tendência é o aumento de preços. Quando existe maior procura do que a empresa consegue suprir, ela aumenta o valor para que consiga aumentar o faturamento.

Inflação inercial

Eu não sei se você entende muito de física, então vou fazer uma breve explicação para contextualizar.  A inércia é uma propriedade geral da matéria que mostra a resistência a mudanças. Ou seja: tudo o que está de determinada forma, tende a continuar dessa maneira até que uma força maior venha fazer uma intervenção. “Tiago, o que isso tem a ver com a economia?”. Tem tudo a ver, se você pensar que a tendência é sempre haver reajustes, mesmo que mínimos, nos preços. Desta forma, os valores sempre acabam aumentando um pouco. A inflação inercial, então, mostra que os preços tendem a aumentar com o tempo, mesmo sem alguma grande ação da demanda ou dos custos. A menos que surja uma força que barateie a produção, com o passar dos anos esses bens irão ficar, de qualquer forma, mais caros.

Deficiência estrutural

O governo, sabendo que existem agentes que podem causar esse problema, deve se policiar e tomar medidas para que isso não aconteça. Porém, ele também é um desses atores que causam outro dos tipos de inflação. Quando a estrutura governamental é ineficiente e não consegue gerar riquezas, aumentar a infraestrutura, fornecer incentivos às produtoras de bens e serviços ou mesmo oferecer uma boa base para a população possuir poder de compra, também há aumento de preços.  Aqui, também vale para quando o governo gasta mais do que arrecada. Basicamente, quando isso acontece, existem duas soluções para resolver as dívidas públicas e voltar a ter dinheiro:
  • aumentar impostos para conseguir uma maior taxa de arrecadação;
  • imprimir mais dinheiro para conseguir quitar as dívidas.
Como você viu anteriormente, ambas ações são gatilhos para o aumento de preços.

Hiperinflação

No caso da hiperinflação, há uma combinação de diversos fatores que acabam culminando em um descontrole do mercado financeiro. Desta forma, há um crescimento progressivo dos valores de bens e serviços, chegando a taxas diárias de aumento significantes. Um exemplo que muitas pessoas devem ter ouvido falar foi o que aconteceu no final dos anos 1980, aqui no Brasil. Na época, muitos brasileiros corriam para fazer as compras no dia que recebiam o salário porque ele poderia estar valendo menos no dia seguinte. Agora que já conhece os tipos de inflação, continue lendo o blog da T2 Educação para saber mais!
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